segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pelo Mundo: Amã, a capital da Jordânia (continuação)

Foto: Wikipedia
Dando continuidade ao post anterior, que tal conhecer alguns dos lugares considerados mais bacanas da capital da Jordânia, a "Cidade Branca",  Amã?

King Faysal Street e Hashemi Street - São as duas principais avenidas do coração do centro de Amã. Concentram inúmeras lojinhas que vendem desde bolsas Louis Vuitton (made in China, claro) aos tradicionais jelbabs, os vestidos longos usados pelas mulheres islâmicas, e deshdashs, a roupa típica dos homens, e lindos lenços femininos de todos os tecidos e estampas. Também na região estão as melhores ofertas de turbantes e de kofias, os lenços que se transformaram em hit fashion no mundo todo, comumente chamados de "palestinos". Uma das transversais da King Faysal é conhecida como o Beco do Ouro, com vitrines reluzindo joias douradas. Ao negociar qualquer produto, vale pechinchar muito para conseguir descontos de, em média, 30%. 

Hashemi Street. Foto: I Am Traveller - Globetrotter Wannabe
Os tradicionais jelbabs, os vestidos longos usados pelas mulheres islâmicas . Foto: All Poster
Loja do Beco do Ouro, na King Faysal Street. Foto: PierreZA
Mercado das Frutas - Localizado em um conjunto de ruelas próximo à mesquita Al Husseini, construída em 1920, é um interessante passeio. É como estar em uma feira livre no Brasil, com vendedores divulgando aos brados as promoções do momento, mas com o diferencial de que os gritos são em árabe, se vê um vaivém caótico de homens vestidos com o hijab (conjunto de vestido masculino e lenço na cabeça) empurrando carrinhos de supermercado - em um espaço que mal cabe um pedestre -, e as dezenas de barraquinhas vendem produtos como pistaches do Irã, azeitonas sírias e deliciosas tâmaras frescas. Vale reparar que em cada uma delas há uma foto do rei Abdullah pregada na parede ou na armação. 
O mercado de frutas. Foto: Uncornered Market
A mesquita Al Husseini, de 1920. Foto: PierreZA
Darat al-Funun - Trata-se de um complexo cultural criado para introduzir a arte contemporânea na cultura jordaniana. Em uma galeria de arte são expostas obras de artistas locais e árabes. Tem ainda biblioteca, salas para cursos de pintura e escultura, espaço para projeção de filmes, um café e jardins com linda vista de Amã. Na entrada, se encontram as escavações das ruínas de uma igreja bizantina do século 11. Uma curiosidade: em uma das casas restauradas que fazem parte do complexo, o inglês T.E. Lawrence, mais conhecido como Lawrence das Arábias, escreveu parte do livro "Os Sete Pilares da Sabedoria", sua obra mestra. A programação do centro pode ser conferida na página na Internet.

Foto: Panoramio
Foto: Summoner of the moon
O Fórum Romano e o Odeão - O Fórum, a área localizada em frente ao Teatro Romano, é parte das ruínas que restaram da Amã Romana. Repleto de grandes colunas, o caminho que segue em frente ao Teatro é longo e impressionante. O Odeão fica próximo ao Fórum e é adjacente ao Teatro. É possível utilizar o mesmo ingresso para visitar o Teatro e o Odeão. Todo o complexo foi lindamente restaurado e vale o ingresso. 

As colunas do Fórum Romano. Foto. PierreZA
O Odeão. Foto: PierreZA

6 comentários:

  1. Vou dar um pequeno giro em Amã e espero falar alguma coisa útil em nome de Deus e no caso Alá. Arranco de uma esquina na porta do Restaurant & Coffe Amman Heart e subo a colina à direita. Eu penso que Amã não tem favela. As colinas tem ocupação pacífica, não perfeita, mas pacífica. Do alto vê-se melhor que é uma cidade bege cashmere (cor do meu antigo dodge dart). Uma poeirinha branca é um elãnzinho da cidade. De onde passei, divisei um antigo anfiteatro. Há pequenas pedras nas encostas ainda não ocupadas, mas que não ameaçam, talvez amassem uma calota de um carro. E até carrão talvez, há muitos bmw, gmc, mercedes espalhados por toda a cidade. Amã não me parece uma cidade de apartheid ou segregacionismo de pessoas. Fiquem com Deus e se ele o quiser talvez aqui eu volte...:)

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  2. Pois é, aqui estou porque Deus o quis. Eu penso que a ocupação de colinas nunca foi problema em Amã por conta dos terrenos que são estáveis dada sua coesão pela natureza rochosa. O nome da rua de onde eu divisei o anfiteatro romano é yaqout al-harmawi. O Horizonte é povoado de mesquitas. Aqui me despeço diante do central bank of Jordan, perto de um ponto de taxis brancos de rodapés amarelo claro, após descer da colina. Há como que um sutil contraste em Amã, carrões caro tipo mercedinha de luxo que em alguns lugares não combinam com a 1/2 rudeza das construções...:)

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  3. Amã, relativamente fria e ensolarada, muitos automóveis mercedes e ford fusion, mas carro japonês é a maioria. Há muito inglês paralelo ao árabe. Passo na porta do jordan dubai islamic bank e depois na porta da Amman academy. Caminhõeszinhos de frete são trabalhados e pintados, ficam graciosos e engraçados. Capitalzona das colinas. Não há muitas pick-ups como é o que a gente vê andando por ruas do Canadá. Amã tem um ar alegre. Há avenidas em que o trânsito é 1/2 enrolado e prédios colados e enfileirados, mas que não chegam a sufocar. A gente vê também, mas é raro, mulheres não muçulmanas por conta da roupa. Eu penso que o jordaniano é um povo de bem com a vida...:)

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  4. Amã é vasta e homogênea encimada em colinas. E a turma aprovou o fordão fusion,vi muitos deles novíssimos. Árabe eu não leio, mas o inglês paralelo esclarece. Uma placa rodoviária como que grafitada e embaixo a obrigatoriedade para os caminhões: trucks compulsory. E a mercedes é forte neste país, só dá caminhões desta marca...:)

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  5. Amã abriga suas almas em prédios de 4 a 5 andares de arquitetura modesta. É uma característica forte da cidade em um país pobre. Não tem bolsões de pobreza, não tem favelas. Não tem prédios luxuosos. Os logradouros são também identificados em inglês. O automóvel mercedes marca presença forte. A carraiada é boa, muito pouco carro velho. Vi máquinas escavadeiras com martelo hidráulico rompedor. É que o solo é pedregoso. O esgotamento sanitário de Amã provavelmente não gastou estações elevatórias de esgoto, é que a gravidade colinas abaixo funciona como eficiente pressão necessária ao escoamento...:)

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  6. Amã é sóbria. O fordão fusion titanium hybrid e as mercedinhas de luxo estão soltas nas ruas ainda que longe da hegemonia dos toyotas e outros japas. A cidade pode ser considerada limpa. No centro tem pavimentação em poliédricos ajustadíssimos. Ficou chique e proporcionam conforto de rolamento tanto quanto o asfalto. Até agora localizei 2 igrejas católicas em meio ao mar de mesquitas, uma perto da downtown square e a outra perto da Paris square, mas encimando uma cruz de Cristo me apareceu também uma adventista. A homogeneidade dos prediozinhos de em torno 4 andares torna Amâ uma cidade de urban special landscape...:)

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